A diversidade e as experiências de estudantes de várias origens, desde refugiados, migrantes e recém-chegados são variadas. Alguns alunos desfrutaram de uma educação relativamente estável nos seus países de origem, enquanto outros não tiveram nenhuma ou quase nenhuma. Alguns alunos conhecem um segundo idioma que podem compartilhar com os professores, enquanto outros não. Alguns têm um rico conhecimento da sua língua nativa e vocabulário, enquanto outros não. Para alguns, a viagem ao país de acolhimento foi especialmente traumática, enquanto para outros, a privação e a insegurança nos seus países de origem foi insuportável. Para alguns alunos, a chegada e o tratamento no seu novo país de acolhimento foi angustiante, enquanto outros experimentaram uma receção calorosa.

   

Diversos alunos e experiências criam a necessidade de diversas trajetórias de desenvolvimento. Não faz sentido seguir exatamente o mesmo caminho com cada aluno, porque cada aluno tem um caminho de aprendizagem diferente. Quando os educadores insistem no mesmo caminho, eles garantem que o início desigual de um aluno migrante não seja apenas confirmado, mas também reforçado. Ainda assim, é aconselhável mapear o crescimento e o desenvolvimento de cada aluno.

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Na educação, muitas vezes pensamos em termos de competências. Os objetivos são muitas vezes formulados de forma abstrata e sem conectá-los a contextos específicos. Na aprendizagem baseada na força, o crescimento e o uso do conhecimento e das habilidades de um aluno estão ligados a cada contexto. No contexto educacional, queremos dar aos jovens o espaço para experimentar outros contextos fora da escola e da sala de aula. É por isso que na aprendizagem baseada na força, enfatizamos a “autogestão”: um jovem pode empregar, de forma autodirigida, diversas habilidades nos seus próprios contextos escolhidos. Comportamento diversificado – ou ser capaz de reagir e se comportar de maneira diferente em vários contextos – é um objetivo da aprendizagem baseada na força.

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Como o comportamento diverso é um objetivo, assumimos que uma escola inclui o tempo de trabalho livre no seu currículo. Este é o momento em que o aluno tem de preencher por si mesmo, dependendo dos seus compromissos. No Documento de Crescimento, o progresso do aluno é mapeado de forma visível. Como tal, o Documento de Crescimento é um guia para avaliar o desenvolvimento do jovem e do seu professor (ver quadro). Funciona de forma ótima quando não é visto como um instrumento para 'julgar' um aluno, mas como o ponto de partida da comunicação entre o professor, que é visto como especialista da aprendizagem, e o aluno, que é visto como especialista do seu ou da sua própria aprendizagem e do mundo. Agora iremos percorrer a estrutura do Documento de Crescimento.